Wednesday, August 13, 2008

Intensidade em flor


As Dalias são flores exóticas e delicadas, sensíveis às variações climáticas e pouco resistente ao frio. São também conhecidas como as flores das ilusões, por conta de sua beleza, sensibilidade e baixa durabilidade, o que faz com que não sejam muito indicadas para buquês. Mas mesmo assim, são muito utilizadas, tanto como planta cultivada em jardim, em que é possível combinar os seus diversos tipos em uma mesma ornamentação, ou como flores de corte, que lhe permite durar por volta de dez dias.



Trata-se de flores que se encontram nas mais variadas cores e que fornece um grande colorido ao ambiente, dado sua vasta gama de tonalidades.

Originária das altas planícies mexicanas, as flores Dalia devem seu nome ao botânico sueco Dahl, responsável por sua difusão, porém, sabe-se que essas flores já eram cultivadas pelos índios antigos daquela região. São mais de 2.000 variedades entre grandes, pequenas e anãs.

A planta da Dalia representa reconhecimento, harmonia e gentileza. E está freqüentemente associada ao que é efêmero e fugaz. Para florir é preciso luz intensa ou difusa, e muita água desde as primeiras fases do seu crescimento, embora ela não sobreviva aos alagamentos. É necessário também, que a temperatura seja quente.

Apesar do seu aspecto exótico e sensível, a Dalia não se caracteriza como flores de difícil cultivo, podendo ser cultivadas nas mais diversas e extremas condições, com exceção aos locais de neve ou gelo.

Essa é uma planta que não gosta de viver entre quatro paredes e, dificilmente sobrevive após o florescimento quando é mantida em interiores, além disso, o tempo de vida das flores é consideravelmente encurtado nessas condições.

É excelente para ornamentação de eventos, já que se mantém em boas condições por alguns dias.

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Incrível a semelhança.

Confissões à Pele nua

O suor ainda impregna a pele lisa.
E a fadiga, como o mel que escorre,
arrasta o corpo nu.

A água remove-lhe a lembrança
do quente toque,
que se esvai pelos pés
deixando a marca púrpura no pescoço.

O ladrilho branco espelha a pele enrugada.
E o frio não basta para esquecer.
Pois o riso tímido que lhe enfeita a face
não o deixaria.

Wednesday, August 06, 2008

Até Dezembro.

A velha oleosa retorna ao local de onde nunca saiu
e o Gato ronrona entre portas.
Se a saudade tivesse braços, acariciava o pêlo morno
e acalantava a falsa visão.

Penso nos outros a miar e escorar-se na sombra da Lua.
Observo os vultos noturnos e os passos de veludo
a saltar como uma trupe fugitiva.


Mas a velha me toca e me desperta.
E o Gato não está lá onde nunca esteve.
E choro
por horas a fio.

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Para o velho bichano.